sábado, 26 de fevereiro de 2011

Casos de assédio moral no trabalho aumentam

EMPREGO Especialista alerta para existência de pouca fiscalização laboral
Casos de assédio moral
no trabalho aumentam

Situações não são
fáceisde detectar
por se confundirem
com os conflitos que
ocorrem no trabalho.

PATRÍCIA SUSANO FERREIRA
pferreira@destak.pt

Obrigar os funcionários
a cumprirem objectivos
muito elevados, submetê-los a
reestruturações radicais ou
criar situações de trabalho
difíceis ou que os fragilizem
são alguns dos exemplos de
assédio moral, umfenómeno
que tem vindo a aumentar
no País e que é dificilmente
detectado pelas autoridades,
 revela umestudo da UniversidadeAutónomade
Lisboa.
«Há dificuldade metodológica em identificar
e distinguir
situaçõesde assédiodas situações
conflituais normais que
ocorremno trabalho.O ponto
comum a todas as definições
de assédio moral é o carácter
de intencionalidade do fenómeno.
É praticado com o intuitode
fragilizaraspessoas»,
sublinhou à Lusa o coordenador do estudo
‘Assédio Moral:
estratégias, processos e práticas
de prevenção’.
A piorar o cenário, já de
si delicado,  está o facto de
existir pouca fiscalização
deste tipo de comportamento
e a falta de testemunhas,
acrescenta Rui Moura.
No sentido de facilitar a sua
identificação e resolução, o
especialista diz que é importante
«estabelecer e delimitar
com clareza os alcances e limites do
conceito, pelo menos
ao nível europeu».

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Condução na faixa do meio..dá multa de 300 euros

É muito frequente irmos na auto-estrada e haver quem não saia da faixa central, mesmo sem ter qualquer viatura na faixa mais à direita. Há até quem se coloque o mais à esquerda possível e ali  continue, como se fosse numa estrada Inglesa. Isso denota falta de respeito e pouco sentido de orientação e até falta de observância das regras mais elementares de segurança.
Aqui deixamos o alerta, pois a multa é forte para os tempos que correm: 300 euros!!!
Reproduzimos  o vídeo de notícia da RTP1! É longo, mas devem ouvir até ao fim..E ouçam a explicação do agente.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

CAM

Trabalho: Motoristas profissionais não querem pagar formação obrigatória feita em horário pós-laboral


  • 2010-09-28

O Parlamento discute na quarta feira uma petição que pretende que não sejam os motoristas profissionais a pagar uma formação, obrigatória por uma lei de 2009.

O Decreto-Lei n.º 126/2009, de 27 de maio, deriva de legislação comunitária e exige formação inicial e contínua a todos os motoristas profissionais.

“O Governo entendeu que esta formação, que os motoristas são obrigados a fazer, deve ser recebida na sua hora de descanso e paga por eles, mas, entretanto, já há uma associação de patrões que, com dinheiros comunitários, montou uma escola para dar essa formação”, explicou Francisco Brás, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), um dos subscritores da iniciativa.

A formação em causa é obrigatória para todos os que querem aceder à profissão de motorista e para todos os motoristas profissionais, independentemente dos anos de profissão e de terem todas as outras formações exigidas.

“Nós estamos de acordo com a formação, mas estamos de acordo que seja feita prioritariamente em horário laboral e paga pelos patrões, ainda por cima porque estes estão a ser pagos para montar a escola que dá essa formação”, afirmou.

O sindicalista destacou que, “quem não fizer a formação, fica impedido de exercer esta profissão” e exemplificou que estão obrigados por esta lei condutores de autocarros públicos e privados, motoristas de transportes escolares, de máquinas de obras e taxistas, entre outros.

Também na quarta feira o plenário da Assembleia da República aprecia um projeto de lei do PCP que altera o sistema de qualificação e formação contínua dos motoristas, 'reforçando a proteção dos direitos dos trabalhadores'.

QUALIFICAÇÃO INICIAL E CONTINUA DE CONDUTORES



QUALIFICAÇÃO INICIAL E CONTINUA DE CONDUTORES
Todos os motoristas profissionais irão ser obrigados a possuir três documentos:
Carta de condução, Certificado de Aptidão para Motorista (CAM) e uma Carta de
Qualificação de Motoristas (CQM).
O Certificado de Aptidão para Motorista (CAM) e a Carta de Qualificação de
Motorista são obrigatórios e obtidos através de formação. A formação é mais alargada
do que a proporcionada apenas pela carta de condução.
Os conhecimentos transmitidos durante as formações obrigatórias para o CAM e
o CQM têm a ver com as especialidades da condução e sobre o conhecimento do sector
da actividade. Este sistema de qualificação foi criado para melhorar as condições de
segurança rodoviária e as condições de segurança dos próprios motoristas.
O Decreto-Lei n.º 126/2009, de 27 de Maio, criou o regime de qualificação
inicial e de formação contínua de condutores de determinados veículos rodoviários de
mercadorias e passageiros. Este regime aplica-se à actividade de condução exercida por
pessoas que tenham de carta de condução válida para veículos das categorias C e C+E e
subcategorias C1 e C1+E e das categorias D e D+E e subcategorias D1+E.
Esse regime apresenta dois tipos de situações possíveis:
- Qualificação Inicial (para quem não possua a carta de condução);
- Formação Continua (para quem tirou a carta de condução antes de 9/9/2009).
De acordo com a legislação, os motoristas que tiraram a sua carta de condução
das categorias C e C+E antes de 9 de Setembro de 2009 não precisam de ter a formação
de qualificação inicial. No entanto são obrigados a frequentar uma formação contínua,
de forma a poderem tirar o Certificado de Aptidão para Motorista (CAM) e da Carta de
Qualificação de Motoristas (CQM). Estes motoristas deverão obter a formação contínua
e os correspondentes CAM e CQM mediante a sua idade e nos seguintes termos:
· Até 10 de Setembro de 2012, os que nesta data tiverem idade não superior a 30
anos.
· Até 10 de Setembro de 2013, os que nesta data tiverem idade compreendida
entre 31 e 40 anos.
· Até 10 de Setembro de 2014, os que nesta data tiverem idade compreendida
entre 41 e 50 anos.
· Até 10 de Setembro de 2016, os que nesta data tiverem idade superior a 50 anos.

Luzes para circulação diurna

 

 

As luzes específicas para circulação diurna acendem-se automaticamente logo que o motor do veículo entra em funcionamento, aumentando substancialmente a visibilidade dos automóveis e outros veículos.

 Em muitos países, só é obrigatório acender os faróis ao escurecer. Contudo, as luzes para circulação diurna destinam-se a ser acendidas durante o dia também. O seu objectivo não é ajudar o condutor a ver a estrada, mas sim ajudar os outros utentes da estrada a ver o veículo. As luzes para circulação diurna consomem apenas 25% a 30% da energia necessária para as luzes de cruzamento (médios).

Legislação

 A partir de 2011, as luzes para circulação diurna serão obrigatórias em todos os novos automóveis e pequenas carrinhas de distribuição na UE. Seguir-se-ão os camiões e autocarros em Agosto de 2012. Os veículos existentes não terão de ser adaptados. Actualmente, 17 países da UE têm já algum tipo de legislação sobre luzes para circulação diurna.

 

Motoristas profissionais

 


 

O cansaço e o excesso de velocidade são causas comuns dos acidentes de viação com camiões, autocarros e carros de empresa. Nos países industrializados, os acidentes rodoviários são o tipo de acidente de trabalho com mais vítimas mortais.

 O cansaço é um factor significativo em cerca de 20% dos acidentes que envolvem veículos comerciais pesados.

Nos casos em que o trajecto de um veículo pesado é feito em mais do que um país da UE, a legislação europeia limita as horas de trabalho dos motoristas. O tempo de condução não pode exceder as 9 horas diárias ou as 56 horas semanais e os motoristas são obrigados a fazer pausas de, pelo menos, 45 minutos todas as 4h30.

Transporte de mercadorias perigosas
A UE proibiu o transporte por estrada de determinadas mercadorias perigosas, especialmente quando há risco de explosão.

No que se refere às restantes mercadorias perigosas, a UE estabeleceu normas mínimas no domínio da embalagem e da rotulagem e exige que os veículos que transportam esse tipo de mercadorias sejam devidamente construídos e equipados.

Assistência à navegação
 A UE também financiou um sistema de orientação rodoviária e de apoio aos motoristas de veículos pesados de mercadorias, ao abrigo do projecto Heavyroute.
Este sistema destina-se a ajudar os motoristas a encontrar o itinerário mais eficiente em termos de tempo, de adequação das estradas, pontes e túneis (por exemplo, nem todas as pontes são suficientemente sólidas para suportar veículos pesados), do consumo de combustível e dos custos ambientais.

Excesso de carga
O excesso de carga nos veículos pesados de mercadorias não só constitui um risco para a segurança, como também origina custos mais elevados a nível da manutenção das estradas e da gestão e vigilância do trânsito.
 No âmbito do projecto REMOVE , financiado pela UE, foram estudadas formas de controlar o cumprimento das regras em matéria de excesso de carga através da tecnologia de pesagem em movimento.
 

 

 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Greve: trabalhadores dos STCP ameaçam mais protestos

Centenas de trabalhadores da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) aprovaram esta quarta-feira uma resolução que prevê a realização de mais greves caso o Governo mantenha em vigor a redução de salários.

Após um plenário que decorreu durante cerca de duas horas na estação de recolha da Via Norte, Jorge Costa, do Sindicato Nacional dos Motoristas (SNM), disse aos jornalistas que os mais de 500 trabalhadores da STCP presentes decidiram, por unanimidade, mandatar os sindicatos para promoverem novas acções de luta, eventualmente greves.

«A moção aponta para novas acções. Vamos ter uma reunião no dia 17, em Lisboa, entre todos os sindicatos representativos do sector, onde serão decididas as medidas de luta a tomar», disse Jorge Costa citado pela Lusa.

Os trabalhadores da STCP rejeitam os cortes salariais impostos pelo Governo através do Orçamento do Estado para este ano, bem como o «desrespeito pelo Acordo de Empresa vigente e normas legais» por parte do Conselho de Administração da empresa.

Aos Srs/as Utentes da empresa SCOTTURB


Aos Srs/as Utentes

O STRUP, Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal, promove mais uma acção de denúncia pública de um conjunto de situações que decorrem na empresa SCOTTURB entre a gerência e os seus trabalhadores em particular os motoristas:

  • Bloqueio ao processo de revisão do Acordo de Empresa
  • Violação do referido A. E. em vigor
  • Condições de trabalho, higiene e segurança

Recorde-se que a empresa SCOTTURB manteve no parque da Adroana mais de dois anos e afastado das suas funções de motorista de serviços públicos, um profissional, por este se ter recusado a compensar a empresa num montante que lhe havia sido furtado durante um serviço de carreira. Ultimamente estava a cumprir horário de trabalho junto aos portões das oficinas da empresa sem qualquer dignidade, onde não podia manter diálogo com qualquer outro trabalhador que por ali passasse. Ora esta situação culminou no mês de Novembro do ano de 2010 com a saída dos quadros da empresa onde estava à mais de 8 anos. Desgastado psicologicamente e cansado dos tratos que foi alvo, saiu em busca de uma vida melhor. Lamentamos que a gerência não tenha resolvido esta situação de outra forma.

A empresa não acautela um local para tomada de refeição junto aos locais de rendição, sendo por isso frequente os trabalhadores comerem no banco do jardim. No que respeita às condições de higiene não deu um passo para criar condições sanitárias em várias estações e terminais, com excepção de Cascais (1) e Sintra (1). Ora esta empresa tem concessão nos municípios Sintra, Cascais e Oeiras. Daí que seria de esperar que esta empresa exigisse junto das autarquias a construção ou colocação de WC´s em vários locais onde estes trabalhadores permanecem diariamente e aqui exercem a sua actividade profissional. 

Sr.(a) Utente
Com o aumento dos tarifários no dia 1 de Janeiro, apenas vão aumentar os lucros para a empresa e que já se verificavam em anos anteriores mas daí não vai resultar melhores e mais transportes para si e, nem melhores salários para os trabalhadores da empresa .
  
Esta prática de mau relacionamento com os trabalhadores e com os utentes, não prestigia a empresa SCOTTURB e muito menos o serviço que presta às populações.

Basta de REPRESSÃO e de tanta DISCRIMINAÇÃO

www.strup.pt                                                                                                    Jan-11                                                                                          

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

comunicado aos trabalhadores da Vimeca



                            




 Aos Trabalhadores da Vimeca de Transportes

   A gerência da empresa soma e segue, ignorando claramente  as necessidades dos trabalhadores. Um dos principais problemas a ultrapassar, prende-se com o combate ao clima de medo que se vive na empresa, exigindo-se que  todos os trabalhadores sejam respeitados de igual forma.
Conscientes que a  elevação da qualidade de vida dos trabalhadores não se conquista com inércia mas sim com o envolvimento de todos, ou seja, os problemas individuais de cada trabalhador só estao ultrapassados quando todos falarmos a uma só voz.. Cada trabalhador com o seu problema em uma só voz.

   Aumento de salário em 2011 

É urgente uma actualização no salário que  traga alguma dignidade aos profissionais desta empresa.
, com a justiça que os mesmos merecem, sem esquecer que  em 2010 não se efectuou qualquer ajuste, o que acrescer o aumento do custo  de vida, dos impostos, a diminuição das prestações sociais, provocaram nos trabalhadores e seus familiares perda de poder de compra e qualidade de vida.

   Perseguição e discriminação 

A postura repressiva em relação aos trabalhadores e seus representantes, tem obviamente por parte deste sindicato um caminho a seguir,  a luta que pode ser de denúncia às populações, autarquias, Autoridade para as Condições do Trabalho, ou jurídica com recursos aos tribunais..
                                                                                                                                                                                ►►   SER SINDICALIZADO NUM SINDICATO DA CGTP-IN 

Torna-se importante sublinhar que ser associado do STRUP é ter a certeza que está inserido na sua organização sindical de classe e que, por essa via obterá sempre do Sindicato as informações e aconselhamentos que necessitar, assim como terá as melhores condições para se defender das ofensivas do patronato, podendo assim salvaguardar melhor todos os seus direitos.

  A Direcção Nacional do STRUP recentemente empossada para o próximo quadriénio deseja fraternamente as melhores conquistas aos trabalhadores desta empresa, no geral, não podendo deixar de reitirar  uma palavrade confiança aos que por motivos específicos tem com esta gerência alguma dificuldade acrescida.

Se lutares podes ganhar ou perder, mas se não lutares perderás sempre 

Por melhores condições de vida e trabalho Unidos seremos mais fortes.
  Protocolo para associados STRUP com OPTIVISÂO ( nacional). Informa-te junto da Comissão Sindical 

Sindicaliza-te on-line

www.strup.pt                                              Fevereiro de 11

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Pagamento de bilhete por telemovel


Bilhetes no telemóvel

por
ALEXANDRA TAVARES-TELES
LEONARDO NEGRÃO (imagem)01 Dezembro 2007
Ainda esta época vai ser possível comprar bilhetes para os jogos do Benfica através do telemóvel e entrar no Estádio da Luz passando apenas o visor do aparelho num leitor compatível. Está prevista a apresentação do projecto em três fases e a primeira arranca já este mês. Trata-se de uma fase-piloto, que consiste no envio de convites (não se sabe ainda quantos convites serão enviados) para o jogo, em casa, com o Estrela da Amadora, que vai realizar-se no dia 20. Os convidados serão escolhidos por critério a estabelecer pela Caixa Geral de Depósitos no âmbito da parceria desta entidade bancária com o clube relativamente ao cartão de crédito do Benfica. Os convites serão precedidos de um e-mail apresentando o novo sistema e informação sobre os procedimentos necessários.
Mas como funciona esta tecnologia? Os telemóveis receberão códigos de barras que serão depois lidos nos leitores de códigos 2D e que estão já instalados em todas as entradas do estádio, na zona dos torniquetes. "Se virem uns pontinhos no telemóvel, não os apaguem" , alerta António Ferreira, director de sistema de informação do Benfica. Ultrapassada a fase-piloto, o sistema ficará acessível ao grande público. E o Benfica espera que isso possa acontecer ainda durante esta época desportiva. Recorrendo ao site do clube, qualquer interessado poderá receber no aparelho esse tal código de barras configurando o pagamento do bilhete exactamente como o faz agora "com o cartão de crédito". Na última fase, prevista para o início da próxima temporada, os interessados poderão fazer a compra utilizando o telemóvel no sitewap do Benfica, o ambiente onde vai ser possível escolher a bancada e o local de onde se quer ver o jogo.
"Julgo que os primeiros ensaios em Portugal desta tecnologia foram feitos pela Lusomundo relativamente à venda de bilhetes para salas de cinema", diz António Ferreira, que defende a generalização do método no negócio. "Seria óptimo se o FC Porto e o Sporting aderissem a este processo". A criação destes serviços visa a obtenção de maiores receitas, mas o clube não tem previsões seguras nesta matéria. "Tendo em conta o sucesso que tiveram em Portugal os multibancos e o negócio dos telemóveis, é expectável uma boa adesão à utilização do meio, até pelo conforto que proporciona, evitando as filas para aquisição de ingressos nas bilheteiras tradicionais", diz o responsável.
O Benfica vai trabalhar com todas as operadoras e o sistema funciona com qualquer marca de aparelhos. Será criado em disponibilidade permanente um call-center que ajudará a corrigir e a resolver eventuais erros de envio, num projecto que está a ser desenvolvido em parceria com a Link, responsável pela plataforma que permite o envio de 2D.
O Benfica tem vindo a facilitar a compra de bilhetes. Depois do aumento do número de bilheteiras (actualmente são quarenta) para o Euro 2004, foi descentralizada a venda dos ingressos nas casas do Benfica. Mais tarde, foi criada a possibilidade de aquisição via Internet, soluções insuficientes. António Ferreira conta: "Tivemos duas surpresas, no jogo da Taça de Portugal com o Oliveira do Bairro e num Benfica-Sporting em juniores. De repente, estavam à volta do Estádio cerca de 20 mil pessoas sem bilhete, alguns dos quais não seriam frequentadores assíduos do futebol. E muitos não tiveram paciência para estar na fila das bilheteiras. Isso deu-nos a ideia de criar esta tal bilheteira particular". |

TAMBEM NA CP

A partir de 2010, a CP vai permitir comprar e validar bilhetes e passes por… telemóvel

A maioria das pessoas não se apercebem, mas transportam consigo, a cada momento, computadores pessoais com desempenhos e capacidades bem superiores a todos os sistemas informáticos de que o programa lunar Apollo dependia… Os nossos telemóveis. Assim, é de certa forma incompreensível porque é que este recurso não tem sido mais utilizado pelas empresas que nos prestam serviços. A CP, contudo, está disposta a dar um novo uso aos nossos telemóveis e já a partir do próximo ano (2010) será possível comprar bilhetes utilizando um telemóvel. Numa fase seguinte, a empresa irá permitir a utilização dos telemóveis não somente para comprar bilhetes, mas também para que estes possam substituir completamente os atuais bilhetes magnéticos (“Lisboa Viva” e “Viva Viagem“) de forma a que os telemóveis possam ser utilizados para abrir as portas de acesso e validar os trajetos dos viajantes. Assim, a empresa continua na senda de reduzir a impressão e distribuição de bilhetes em papel, e até em bilhetes magnéticos reutilizáveis, com apreciável redução da sua pegada de carbono e dos custos operacionais. Ao avançar neste campo já em 2010, a CP torna-se líder europeu nesta área, sendo já atualmente os únicos que permitem a validação de bilhetes comprados pela Internet por SMS. O sistema ainda tem uso limitado, sendo possível a sua utilização apenas para viagens de longo curso (Alfa e Intercidades).
O processo de “virtualização da bilhética” será feito a partir de uma nova plataforma informática, a “Mobi” que vai possibilitar o acesso, por parte dos utentes da CP a toda a informação que atualmente a empresa de transportes ferroviários disponibiliza na Internet: horários, preços e durações das viagens para além de acesso direto ao “call center” da empresa. Numa fase posterior, a empresa vai permitir a compra de passes mensais pela Internet, por pagamento de Visa, disponibilizando descontos a quem optar por esta forma de pagamento das suas assinaturas mensais.
O comboio é uma das alternativas que estão hoje à disposição das sociedades modernas para reduzirem a sua pegada de carbono e contribuírem para o problema catastrófico que representam as Alterações Climáticas. É claro que não basta consumir energia elétrica, para se ecológico… pelo contrário, se a fonte deste for (como é nos EUA e na China), o carvão, uma das fontes de CO2 mais danosas conhecidas, mas se for Nuclear, Solar, Eólica ou Hídrica é ecológica (no caso do Nuclear, isso é mais polémico), e logo, o aumento da utilização dos transportes ferroviários pode traduzir-se por uma redução da Pegada de Carbono e da dependência das importações de combustíveis sólidos muito assinalável.

Metro – Vai testar bilhetes através do telemóvel

Vinte e cinco pessoas pré-seleccionadas vão testar uma tecnologia inovadora que permite viajar no Metropolitano pagando o bilhete através do telemóvel, solução que irá estender-se depois a outros operadores de transporte de Lisboa, revelou fonte da empresa.

O projecto, que arranca este mês e que, na primeira fase, irá apenas abarcar o Metro, é uma parceria entre a Otlis – Operadores de Transportes da Área Metropolitana de Lisboa, os três operadores de comunicações móveis nacionais (Optimus, Vodafone e TMN), a Oberthur Technologies (empresa fornecedora dos cartões Lisboa Viva e de telemóvel), o Metro, a Carris, CP e Transtejo/Soflusa.
O período de testes vai prolongar-se por dois meses e, numa segunda fase da experiência, que irá alongar-se à Carris, CP e Transtejo/Soflusa, abrangerá até 100 pessoas pré-seleccionadas e que terão de utilizar obrigatoriamente os telemóveis «Sagem my700x» e um modelo que a Nokia vai lançar no início de Novembro, os únicos com tecnologia NFC – Near Field Communication (comunicação sem fios de curto alcance).Diário Digital

NA CARRIS

Ano novo problemas velhos

 
       
   
 
 
30-01-2010 - SCOTTURB
   
     
 
ANO NOVO PROBLEMAS VELHOS
 
 
     
     
 

Numa clara afronta ao Ministério do Trabalho e aos trabalhadores, a empresa continua a fugir às negociações. Este comportamento tem por objectivo aplicar à força a vontade própria nas relações laborais.
È importante dizer de viva voz que o STRUP já denunciou à ACT esta atitude de desrespeito pelo direito à negociação colectiva. Espera-se que as negociações retomem o curso normal e que a empresa honre o compromisso assumido naquele Ministério. Deste processo devem sair resultados concretos que garantam aos trabalhadores os seus direitos incluído o da revisão dos salários.

NÃO GOSTA?! ENTÃO RESPEITE OS DIREITOS DOS TRABALHADORES


A empresa respondeu finalmente à resolução aprovada durante a realização da manifestação realizada no passado dia 12 de Novembro de 2009 junto ao portão da empresa. Na resposta a empresa descarta qualquer propósito de viabilidade de soluções por entender que a referida resolução não reflecte as preocupações dos trabalhadores mas apenas de 4 ou 5 que se manifestaram nesse dia.

O STRUP não vai cruzar os braços perante isto, e no início do ano vai promover uma concentração com duração suficiente que garanta a presença de um grande número de trabalhadores. Esta acção prevê-se que tenha a duração de 20 horas.

SALA DE MOTORISTAS

È pena que os cacifos tardem em chegar como foi garantido à vários anos, enquanto isso fazem-se obras que ninguém percebe para que servem. Uma coisa os trabalhadores perceberam, a vitrina para informação sindical aos trabalhadores ficou bem mais escondida. Manteremos a actualização da vitrina, garantindo a informação necessária aos trabalhadores para que estes façam o seu juízo de valor.

Para quem tem memória mais curta, o STRUP lembra a comunicação que foi feita pela gerência assegurando que na sua gestão não seria necessário retirar direitos aos trabalhadores, que estava na altura de acabar com o discurso do “mito do papão”, “ou que tudo se fazia para lesar os trabalhadores”, seríamos uma equipa rumo ao sucesso da empresa com apelo ao trabalho, dedicação, tolerância e colaboração, que os bons resultados trariam compensações. Prometeu obras e mais obras e trabalhadores satisfeitos!
Obras na ilha de abastecimento e pórtico de lavagem de viaturas no mês seguinte onde garantia que estes trabalhadores ficariam protegidos da intempérie.
Um departamento de pessoal onde “todo o trabalhador poderia ter acesso às informações que julgasse necessárias referente ao seu trabalho e ao seu recibo de vencimento”.
Formação e, pessoalmente chegou a afirmar que as retribuições iriam ser equiparadas para por fim a injustiças.
Em suma, propunha através duma gestão cuidadosa mas justa e responsável melhorar as condições de trabalho dos seus colaboradores

E O QUE TÊM OS TRABALHADORES HOJE?

Falta dos cacifos
Os abastecedores continuam sem protecção das águas das lavagens e da chuva que entra nessa área
Serviços de escala discriminatórios e sem descrição das respectivas retribuições
Não cumprimento do AE em matérias mais básicas
Mais e mais e mais, processos disciplinares
Os serviços de recolhas de viaturas ao longo do dia e que eram utilizados para deslocação ao refeitório acabaram. No entanto esses serviços mantêm-se, as viaturas andam vazias para trás e para a frente mas não se facilitam as idas ao refeitório.
Chefias prepotentes e arrogantes sem capacidade de decisão para questões básicas e aparentemente sem qualquer formação de relações humanas.
Cargas horárias exageradas que não podem ser desassociadas do índice de sinistralidade.
Salários pouco dignos para quem assume a responsabilidade de um profissional como o Motorista de Serviço Publico.
Tratamentos desumanos como o que está a ser dado ao nosso delegado sindical a fazerem lembrar as novelas Brasileiras e do “bom estilo” dos “Coronéis” do século passado.

O STRUP está atento a todas as alterações, obras que se desenrolam no parque e restantes instalações e espera que as mesmas respeitem os trabalhadores e a sua privacidade.
Não somos apenas críticos, aproveitamos para felicitar as melhorias efectuadas em relação às condições de segurança dos postos de venda.
Propondo no entanto que num destes postos seja rectificada a colocação do dispositivo de segurança para mais próximo do trabalhador.

Recordando a comunicação de 29 de Agosto de 2005, da actual gerência, cabe-nos em abono da verdade esclarecer que o STRUP, através dos seus dirigentes sindicais na empresa, tem apresentado propostas racionais para responder a problemas urgentes mas que infelizmente acabam por receber o silêncio da gerência da Scotturb.
 
 
     
 
Por melhores condições de trabalho
Defende o teu Acordo de Empresa
Que o ano de 2010 não seja só de esperança mas de concretizações
A união faz a Força
 
 
STRUP / FESTRU
 
   
   
     

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

condiçoes de trabalho

Condições de trabalho e de prestação de serviço público de transportes na SCOTTURB, Transportes Urbanos, Lda

Em Novembro de 2009, a FECTRANS - Federação dos sindicatos de Transportes e comunicações, enviou a diversas entidades, nomeadamente, à Autoridade para as Condições de Trabalho, ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e à Assembleia da República, uma Resolução aprovada pelos trabalhadores da SCOTTURB - Transportes Urbanos, Lda.
Desta Resolução constavam inúmeras reivindicações relativas à segurança dos trabalhadores, em função do número considerável de assaltos de que vinham a ser alvo regularmente, dado que são obrigados a transportarem diariamente algumas quantias em dinheiro, fruto da venda de bilhetes a bordo. Insurgiam-se contra o facto de, em caso de serem vítimas de assalto, lhes ser imputada a obrigação de reposição imediata dos valores roubados. Defendiam que todas as viaturas equipadas com GPS fossem providas de um botão de pânico ou rádio de ampla divulgação, para que os alertas fossem dados de imediato às entidades responsáveis, bem como a instalação de cabines separadoras para os motoristas. Relativamente às questões de higiene, a denúncia centrava-se na ausência generalizada no acesso a instalações sanitárias em muitos dos locais onde se efectuam as rendições dos motoristas ou nos terminais das carreiras e no facto de não possuírem instalações próprias para fazerem as suas refeições.
Em matéria de direitos e liberdades, mantém-se há mais de um ano a contestação relativamente ao castigo aplicado a um delegado sindical do STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal, impossibilitado de retomar a sua função profissional normal. Continua a verificar-se na empresa a existência de várias dezenas de motoristas com contratos precários a ocupar postos de trabalho permanentes, impedindo esta situação que esses trabalhadores possam gozar as folgas a que têm direito e sejam forçados à prática de horários de trabalho que podem chegar a 12h consecutivas.
Todo este quadro de reclamações mantém-se praticamente sem grandes alterações desde há mais de um ano, o que revela uma total inação por parte das diversas entidades públicas com competência legal para intervir no sentido de fiscalizar o exercício concreto de condições de trabalho e o respeito dos direitos laborais na SCOTTURB, como sejam o IMTT e a ACT.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, as seguintes perguntas:
1. Tem o Ministério conhecimento das Resoluções aprovadas pelos trabalhadores da SCOTTURB em Novembro de 2009 e Novembro de 2010 e remetidas nessa data à Tutela?
2. Relativamente às questões de insegurança, que medidas foram tomadas em matéria de prevenção e combate a situações de risco para os motoristas, nomeadamente, a instalação de um botão de pânico, com ligação directa à PSP, à semelhança do que existe noutros autocarros de transporte de passageiros, como por exemplo, na CARRIS?
3. Relativamente às instalações sanitárias nos locais de rendição e terminais das carreiras, bem como à necessidade de existirem espaços para as refeições dos trabalhadores, que esforços está o Governo disposto a fazer no sentido de pressionar a empresa tendo em vista a disponibilização de instalações apropriadas, logo que seja possível?
4. Para quando o respeito integral dos direitos laborais na SCOTTURB e a reintegração na actividade profissional normal do delegado sindical do STRUP, suspenso há mais de um ano?